Descrição
Localização: Freguesias: Sabugal, Aldeia de Sto. António e Quintas de S. Bartolomeu
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Tipo de Percurso: Pequena Rota Circular
Âmbito: Ambiental e paisagístico
Pontos de Partida/Chegada: Avenida Infante D. Henrique (Rotunda junto à Ponte – açude sobre o Rio Côa)
Distância: Distância total a percorrer: 10,3 Km
Duração: 3 horas
Grau de Dificuldade: II-Fácil
Época Aconselhada: Todo o ano (No Inverno poderá existir gelo e nevoeiros)
A rota inicia-se na Avenida Infante D. Henrique, no Sabugal, junto ao rio Côa, atravessando-o por um velho pontão paralelo à nova ponte. Passada a ribeira da Paiã, num recanto com vários testemunhos de ancestrais construções de pedra para aproveitamento das águas, sobe até Quintas de S. Bartolomeu por entre um frondoso carvalhal. Daqui, o percurso desce até ao rio, por entre carvalhais e pinhais, abrindo-se por vezes magníficas vistas panorâmicas sobre o vale. Nos “Moinhos dos Margaridos”, abandonados há décadas, a tranquilidade é total. O trilho ladeia o rio, sempre coberto por uma floresta exuberante de enormes freixos, amieiros, salgueiros, carvalhos e castanheiros. Poderá admirar os açudes e moinhos abandonados e ser surpreendido pelas brincadeiras das lontras ou pelo esvoaçar apressado dos patos-reais. Depois, junto aos “Moinhos da Volta”, o vale alarga-se e a paisagem humaniza-se um pouco, revelando um belo mosaico de hortas e pastagens, que anunciam o regresso ao Sabugal.
Características mais relevantes
A pequena rota “Meandros do Côa” é um percurso que tenta aproximar o mais possível o pedestrianista do rio, num percurso de natureza exuberante e bem preservada. Nesta área o rio serpenteia as colinas talhadas em xisto, formando as curvas denominadas “meandros”. Mais à frente, o rio entra numa área granítica e o vale torna-se mais estreito, profundo e rectilíneo. As diferenças entre a morfologia do relevo talhado em xisto e em granito e o contacto entre os dois são as características geológicas mais interessantes, embora de difícil percepção no terreno.
A fauna e especialmente a flora são exuberantes, inundando os sentidos do visitante. Estamos numa área densamente arborizada, destacando-se uma galeria ripícola muito desenvolvida e bem preservada, com amieiros e freixos de grande porte, debruçados sobre o rio. Junto a este também existem grandes fetos e variados arbustos. Nas vertentes, especialmente nas viradas a norte, existem matas de carvalho e castanheiro, conferindo a toda a área uma grande beleza. A fauna é variada, aproveitando a abundância de água e o facto de haver pouca presença humana. A observação da fauna, nem sempre é fácil, sendo as aves o grupo de mais fácil observação, sendo que nesta área podemos observar patos-reais ou garças. Sendo mais difícil, a observação das lontras existentes é muito gratificante.
As tradicionais construções em pedra, destinadas ao aproveitamento da água para a agricultura, pastorícia e moagem, marcam também a paisagem do rio, mas de uma forma bastante harmoniosa. Existem açudes em pedra, com os seus canais, levadas, pára-ramos e passadiços, para armazenarem e conduzirem de forma engenhosa a água para os campos ou para os moinhos de rodízio. Na área do percurso existem seis moinhos deste tipo, todos abandonados há várias décadas, mas que constituem testemunhos interessantes da arquitectura tradicional da primeira metade do século XX.
No Sabugal, existem monumentos dignos de visita, especialmente o magnífico castelo. A história do concelho pode ser visitada no museu arqueológico.
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